Abstract:
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A cidade de Maringá desde a sua fundação em 10 de maio de 1947, vem sendo projetada por seus Gestores como modelo de modernidade e desenvolvimento, respaldada por seu projeto urbano de cidade-jardim, pela arrojada arquitetura de suas edificações, pela arborização de suas vias pública. Nesta investigação, se estabelece a análise de seu espaço urbano, procurando reconstruir as transformações em sua urbanização na temporalidade de 1497 a 2006. O objetivo geral da tese foi analisar a produção do espaço urbano de Maringá em seus cinqüenta e nove anos de existência, sob o viés do espaço socialmente construído através da análise de seu projeto urbanístico de ruas, bairros; e de seu espaço natural construído; parques, praças, arborização; originalmente sob uma proposta urbanística de cidade-jardim. Pretendeu-se com isso mostrar as transformações urbanas na medida em que o projeto de cidade-jardim é modificado com o desenvolvimento e crescimento da cidade; mostrar como a representação social de "cidade verde" "cidade ecológica" sobrevive na cidade apesar dos seus problemas ambientais; explicar os interesses dos seus Gestores Públicos e de alguns segmentos político e economicamente dominante em promover e manter essa representação de "cidade verde", dessa forma, vem se estabelecendo uma propaganda onde a árvore passa a ser o signo dessa representação social de "cidade ecológica", objetivando atrair investimentos econômicos para a cidade e que acaba sendo incorporada por sua população. Tais fatos oportunizam que se estabeleça uma representação social da cidade de Maringá onde a preservação ambiental e o desenvolvimento se faz presente em seu espaço urbano |