Abstract:
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Esta pesquisa visa investigar a Formação est (ética) do educador diante da pedagogia da diferença. Assumir que formar esteticamente o educador tem implicações ético-políticas, é ter a consciência de um éthos da criação que instaura a partir de Nietzsche, da idéia de transvaloração de todos os valores e da valorização do sujeito que é dotado de uma dupla potência da subjetividade (crer e inventar), pois é essa dupla potência que mantém o mundo vivo. Mundo este que está em devir constante. Assim como a escrita é sempre um ato inacabado, a pedagogia da diferença é uma "máquina de guerra" capaz de fabricar novos conceitos e provocar no outro uma certa turbulência, procurando anestesiá-lo e timpanizar filosófico e politicamente o ouvido do outro, convidando-o a demolir pedra após pedra de toda representação clássica. Sendo assim, o educador esteta e ético é aquele que possui uma profunda obsessão pela figura do outro, dando a ele sempre uma possibilidade de pensar e sentir o mundo em que ele vive diante dos seus devires, revelando assim, uma profunda vontade de poder, de criar e de assumir a vida como traço fundamental de tudo que é, pois a vida precisa de arte. No entanto, Dionísio é o que realmente é. E, somente o fenômeno estético pode justificar nossa existência, mas para isso, é preciso que o educador eduque a si mesmo, contra si mesmo, est (ética) e politicamente. |