Abstract:
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Para atender às exigências da sociedade pós-industrial e cumprir com o papel e a função pública de prestador de serviços com produtividade e qualidade, a organização estatal necessita rever o modelo organizacional e a forma de organização do trabalho, se adequando a era pós-industrial, para que não impeçam o acesso à informação e à participação dos clientes internos e externos. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo propor subsídios teórico-práticos necessários à transição completa do modelo organizacional tradicional para o pós-industrial na administração pública do Estado de Santa Catarina. Para tanto, os dados foram coletados seguindo as técnicas de observação participante, pesquisa bibliográfica e documental. Nesse sentido, a pesquisa classifica-se como teórico-empírica, adotando uma visão integrada e interdisciplinar ao analisar as propostas de modernização da organização estatal. Como resultado, o presente estudo identificou que houve uma modernização conservadora da organização estatal, uma vez que coexistem práticas administrativas paternalistas, fisiológicas e patrimonialistas com práticas modernas ligadas à centralidade, sistema de mérito e impessoalidade. Portanto, faz-se necessário uma opção política, e não somente técnica, por uma modernização virtuosa da administração pública do Estado catarinense. |