Estilo de vida dos portadores do vírus HIV atendidos no município de Florianópolis

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Estilo de vida dos portadores do vírus HIV atendidos no município de Florianópolis

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Title: Estilo de vida dos portadores do vírus HIV atendidos no município de Florianópolis
Author: Eidam, Cristiane de Lima
Abstract: Este estudo objetivou avaliar o estilo de vida de indivíduos portadores do vírus HIV. A amostra, selecionada por conveniência dentre aqueles que voluntariamente aceitaram fazer parte do estudo, foi constituída de 111 soropositivos (68 homens e 43 mulheres), com média de idade de 37,0 anos (DP = 7,5). Os dados foram coletados através de uma entrevista, no período de outubro a dezembro de 2002, contendo informações sócio-demográficas; clínicas de saúde; estilo de vida (Perfil do Estilo de Vida Individual) e nível de atividade física habitual (IPAQ-8). Na análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva básica, teste t de Student para amostras independentes, qui-quadrado, ANOVA one-way e o teste "post - hoc" de Tukey, utilizando-se o pacote estatístico SPSS - versão 10.0. Nas características sócio-demográficas verificou-se que 71,2% possuíam fonte de renda (47,8% eram economicamente ativos); prevaleceram as profissões que caracterizavam um tipo de trabalho ativo, 55,9% pertenciam a famílias com até 3 pessoas, 45,9% era o chefe da família, 56,8% possuíam mais de oito anos de estudo formal, e 50,4% possuíam renda familiar até R$ 300,00 por mês. O tempo médio de soropositividade informado pelos pacientes foi de 5,6 anos (DP = 4,4). Dentre as categorias de exposição ao vírus HIV, destacaram-se: a heterossexual (48,7%) e a usuários de drogas injetáveis - UDI (26,1%). A contagem do número de linfócitos T CD4+ apresentou uma média de 345,3 cél/mm3. O valor médio para carga viral foi de 38876,49 cópias/ml. Em torno de 80% dos pacientes faziam tratamento com anti-retrovirais e 64% usavam medicamentos profiláticos. Aproximadamente 56,8% dos entrevistados já estiveram hospitalizados devido a uma ou mais infecções oportunistas. Apesar disto, a autopercepção de saúde foi predominantemente boa, muito boa ou excelente (70,3%). Com relação ao IMC, 66,7% apresentou valores dentro da faixa recomendável. Quanto ao estilo de vida, 61,3% dos indivíduos teve o perfil considerado satisfatório. Na atividade física habitual o valor médio obtido pelos homens (5,37 escores) foi significativamente superior ao das mulheres (4,98 escores), e no comportamento preventivo o valor médio obtido pelas mulheres (7,58 escores) foi significativamente superior ao dos homens (6,54 escores). Comparando-se as variáveis do estilo de vida, pôde se observar que o valor médio obtido na variável comportamento preventivo (6,95 escores), foi significativamente superior aos outros componentes. Quanto ao nível de atividade física habitual, a maior parte dos indivíduos foi classificada como ativa ou muito ativa (79,3%). Houve associações estatisticamente significativas (p<0,05) entre a contagem do número de linfócitos T CD4+ igual ou superior a 296 células/mm3 , possuir nível de atividade física habitual classificado como ativo ou muito ativo, estar casado/a ou vivendo com parceiro/a e possuir de 21 a 37 anos de idade. Não foram verificadas associações estatisticamente significativas entre a contagem do número de linfócitos T CD4+ e as variáveis sócio-demográficas (sexo, raça, nível de escolaridade e renda familiar).
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85917
Date: 2003


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