Abstract:
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Nos dias de hoje, em função de diversos fatores, o estudo de problemas patológicos na construção civil vem crescendo com bastante intensidade. Isto se deve ao fato de que há pouco tempo, pensava-se que as estruturas de concreto durariam indefinidamente. Atualmente já está provado que isto não é verídico. Uma ponte, para atingir uma vida útil para qual foi projetada, necessita de manutenção. Com o objetivo de avaliar o estado de algumas pontes no Estado de Santa Catarina, selecionou-se 10 (dez) pontes inseridas em rodovias estaduais, sendo 5 (cinco) localizadas na Ilha de Florianópolis e outras 5 (cinco) na região do Vale do Rio Itajaí, mais precisamente nos municípios de Gaspar e Luís Alves. Nestas pontes procurou-se avaliar o estado geral das mesmas e a realização dos ensaios de profundidade de carbonatação, teor de cloretos, medidas de potencial de corrosão e esclerometria. Os locais escolhidos para a realização dos ensaios sempre tiveram como limitador a acessibilidade ao local. A partir dos estudos realizados nessas pontes pode-se verificar que houve uma certa homogeneidade da dureza superficial do concreto nas pontes pesquisadas e que a carbonatação não superou o cobrimento existente, não atingindo, portanto, as armaduras existentes. Em relação à contaminação de íons cloretos, verificou-se que as pontes localizadas no Vale do Itajaí, com idade variando entre 45 (quarenta e cinco) e 15 (quinze) anos, não apresentaram tal contaminação, sendo verificada apenas em três pontes localizadas na Ilha de Florianópolis, (idade de 30 anos), com valores superando o limite de 0,30% em relação à massa de cimento. Apesar destas últimas pontes estarem contaminadas por cloretos, verificou-se apenas um elevado potencial de corrosão (mais negativo que -350mV) em uma delas. |