Utilização da análise de risco ecológica à maricultura com ênfase nas florações de algas nocivas

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Utilização da análise de risco ecológica à maricultura com ênfase nas florações de algas nocivas

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Title: Utilização da análise de risco ecológica à maricultura com ênfase nas florações de algas nocivas
Author: Schmitt, Fabricio
Abstract: Este trabalho teve como objetivo utilizar a ARE para o problema das florações, colimetria e parâmetros físico-químicos. Três embarques no navio oceanográfico Soloncy Moura (IBAMA/CEPSUL) em parceria pelo projeto Monitoração do Meio Aquático Costeiro-Marinho para o Litoral Catarinense, foram realizados em agosto, setembro e novembro de 2002, no litoral de Santa Catarina entre Laguna e São Francisco do Sul, nas isóbatas de 5m, 10m e 20m. Os estressores selecionados foram: coliforme total e fecal, oxigênio dissolvido, temperatura, salinidade, Secchi, amônio e ocorrência de microalgas. Os gráficos de superfície dos estressores, demonstram a presença de duas massa de água no Estado, uma ao sul de Florianópolis (ACAS) e outra ao norte (águas tropicais). Locais mais abrigados como a baía de Florianópolis apresentaram altos índices de amônio e coliformes. Os resultados da análise de componentes principais mostram dominância da temperatura e correlação positiva entre esta e coliformes totais e fecais e indireta com oxigênio. Os dados dicotômicos (teste cochram) do endpoint microalga, demonstram diferença significativa entre os locais amostrados. Dentre as espécies potencialmente nocivas destacam-se um bloom de Thalassiossira sp. Em novembro, Prorocentrum lima e Dinophysis acuminata no Arvoredo e Alexandrium sp. no sul do Estado, Mesodinium rubrum e Pseudo-nitzschia sp. Em geral, comparando a diversidade do endpoint microalga, probabilidade de ocorrência de FAN é maior no inverno que na primavera, pois nesta estação aumenta a diversidade. Correlacionando os vários estressores com um ponto de risco e de não risco, várias áreas apresentam potencial de risco ecológico, sendo que este aumenta nos meses mais quentes. As áreas mais abrigadas, normalmente com atividade de maricultura apresentaram maior potencial de risco ecológico, do que áreas mais oceânicas. Concluindo, ocorre a necessidade de mais estressores para uma ARE efetiva e a presença de FAN é baixa devido a diversidade.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85293
Date: 2003


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