Abstract:
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Esta tese visa a uma proposta político-pedagógica em que o saber, como conceito, atinge proporções capazes de desenvolver bases filosóficas, científicas, tecnológicas e instrumentais que capacitam o educando a saber conviver usando o domínio dos pressupostos inseridos na ECOPEDAGOGIA - Promoção da Vida. Por meio desse processo o educando faz a leitura do mundo que o cerca, desenvolve hábitos de integração com o meio e com os outros, numa convivência harmoniosa e saudável: o saber conviver. Ele pode usufruir, assim, das habilidades e conhecimentos adquiridos pela EGOPEDAGOGIA - Promoção do Eu, ou seja, desenvolvimento de processos que lhe permitem o autoconhecimento, o capacitar-se para conflitos, o adquirir auto-estima na medida certa alfabetizando-se emocionalmente - o saber ser. O saber conhecer e o saber fazer se referem ao domínio da INTELECTOPEDAGOGIA, promoção da autonomia intelectual e tecnológica que prepara o educando para as inovações científico-tecnológicas, além de trabalhar suas habilidades físicas e lingüísticas, e estimula sua superinteligência e sua infra-inteligência para ativamente descobrir atividades culturais acadêmicas e científicas com as quais mais se identifica. A hipótese que se procurou mostrar ao longo da pesquisa é que os primeiros anos de vida são muito importantes. Nessa fase, o educando tem os primeiros contatos com o mundo, explora talentos, habilidades e valores. Com essas experiências a proposta desta tese fundamenta o que a escola deveria trabalhar, tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental: centralizar-se no cotidiano da criança, para orientá-la a lidar com situações do dia-a-dia, capacitando-a para uma vida de qualidade. Portanto, o que mais o autor espera é que este trabalho não apenas ajude o professor a pensar, refletir, resumir, analisar e aplicar suas sugestões de Proposta Político-pedagógica, mas sobretudo que, como a alavanca de Arquimedes, seja um marco para o despertar da imaginação, da criatividade e da elaboração de vivências realmente marcantes no despertar e na transformação do educando aprendiz naturalista em aprendiz acadêmico. E, assim, "fazer" realmente Educação. |