Os princípios das cadeias musculares na avaliação dos desconfortos coporais e constrangimentos posturais em motoristas do transporte coletivo

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Os princípios das cadeias musculares na avaliação dos desconfortos coporais e constrangimentos posturais em motoristas do transporte coletivo

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Título: Os princípios das cadeias musculares na avaliação dos desconfortos coporais e constrangimentos posturais em motoristas do transporte coletivo
Autor: Moraes, Luci Fabiane Scheffer
Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar as cadeias musculares comprometidas em motoristas de transporte coletivo (MTC), e sua relação com o posto de trabalho. As variáveis analisadas foram as alterações posturais, o desconforto corporal referido durante a execução das atividades, e os hábitos de vida relacionados à prática de atividade física. Para a amostra foram selecionados 33 motoristas do transporte coletivo de Florianópolis com mais de dez anos no exercício da função. Os instrumentos de coleta de dados foram o protocolo de avaliação postural desenvolvido sob os princípios das cadeias musculares, questionário com questões referentes as condições de trabalho, de saúde, hábitos e estilo de vida relacionado a prática de atividade física, além da composição corporal, do teste de flexibilidade pelo método de Wells e da escala de desconforto para as diferentes partes do corpo. Os resultados foram analisados utilizando: estatística descritiva, média, desvio padrão, percentual e o software EPI-Info. A partir da análise verificou-se percentuais significativos de desconforto corporal na coluna vertebral, principalmente na região lombar. As queixas mais relatadas foram: cãibras, formigamentos, dormência e dores localizadas. Já no que se refere a análise da postura através das cadeias musculares, observou-se alterações posturais com conseqüente comprometimento muscular. Portanto, conclui-se que a atividade diária do MTC provoca diferentes níveis de constrangimentos musculo-esqueléticos, a ponto de produzir desconfortos corporais significativos que influenciam sua qualidade de vida no trabalho. Isto está diretamente associado às condições de trabalho, as pausas, a jornada diária, as condições de saúde, como também, a prática de atividade física, onde 62,4% da amostra apresentaram redução dos índices de desconforto corporal, comprovando seus benefícios, que podem tornar-se mais eficientes se somados aos exercícios compensatórios e as posturas auto-corretivas fundamentais para o realinhamento postural.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84233
Data: 2002


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