Abstract:
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O propósito central desta dissertação é uma reavaliação dos termos historiográficos que são comumente usados pelos historiadores e escritores do passado e mesmo no presente em seus diversos trabalhos relacionados ao indígena em Itajaí-SC. Tais termos como: caboclo, índio, colono, bugre, gentio, selvagem, pele vermelha, entre outros podem ser encontrados as centenas nos antigos e atuais jornais, livros, revistas e toda espécie documental redigida em Itajaí, eles carregam em seu espaço abstrato e na sua representação o estigma da exclusão e um processo de aniquilação física e cultural. Esta ação discursiva tem sua importância, pois fica evidente a tentativa consciente e até inconsciente de se construir um sujeito civilizado e cristão. Também avaliar os caminhos que o grupo indígena percorreu nos meios escritos em Itajaí, durante o processo de extermínio. Não é propriamente uma tentativa de contar a história dos indígenas na cidade, mas de perceber os fenômenos que os envolveram. O instrumento da escrita - organismo intrinsecamente ligado ao poder tornou-se de forma profícua um obstáculo invisível, território hostil e inadequado à sua presença. |