Abstract:
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Este trabalho é fruto de minhas inquietações em face das práticas de cuidado as crianças com câncer, no qual proponho a elaboração de diretrizes assistenciais tendo como base da aplicação de um marco conceitual fundamentado na teoria de Roy. O cenário da prática assistencial foi um hospital filantrópico de grande porte e a Casa de Apoio a Crianças com câncer, ambos localizados na cidade de Santa Maria-RS. A coleta de dados deu-se por meio de uma entrevista semi-estruturada, na qual fizeram parte da clientela seis crianças com diagnóstico de câncer. Após as entrevistas, ocorreram encontros pré-agendados, numa trajetória dinâmica, na qual mantive um elo de ligação, vínculo e comunicação com os familiares das crianças. O resultado dessa vivência possibilitou constatar que é possível a criação de diretrizes assistenciais que viabilizem um cuidado embasado em conceitos e atitudes humanizadas, a fim de minimizar os processos não adaptativos detectados durante o processo da doença e do tratamento das crianças com câncer e seus familiares. |