Abstract:
|
Analiso textos publicados em jornais de grande circulação, escritos por três estudiosos de cinema, durante o último quarto do século XX. Parto da constatação de que este foi o período de tempo em que a tecnologia do cinema em casa se estabeleceu como um novo meio de difusão do filme. Pergunto se estes textos refletem, de alguma maneira, mudanças na percepção do conceito de coletivo, que é uma das bases valorativas do cinema. Afirmo que a adoção da tecnologia do cinema em casa pela sociedade é indício do esvaziamento do espaço coletivo, e não uma de suas causas. Proponho que o espaço doméstico é legítimo enquanto objeto de análise do espaço coletivo, embora me pareça fundamental, para tanto, a revisão do conceito de humanismo. |