Abstract:
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O objetivo deste estudo é contribuir para o entendimento das atitudes de alunos universitários brasileiros em relação à atividade da escrita acadêmica em língua inglesa e investigar sua consciência em relação aos procedimentos envolvidos no processo da escrita. O estudo se baseia na Teoria da Escrita como Processo Cognitivo de Flower e Hayes (1981) e investiga o entendimento que os sujeitos demonstram do ambiente da tarefa de escrita, dos processos de escrita e da importância do conhecimento prévio para o processo de escrita como um todo. A pesquisa foi conduzida com onze alunos cursando Letras no Centro Universitário de Jaraguá do Sul - UNERJ e dezoito na Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB. O método utilizado na pesquisa consistiu de (1) uma amostra de texto escrito pelos sujeitos, e (2) um questionário para levantar dados referentes à percepção de escrita acadêmica que esses alunos têm, assim como seu envolvimento com a tarefa de escrever em língua inglesa. Os resultados mostraram que os sujeitos desse estudo (1) estão cientes dos processos e sub-processos descritos pelo modelo de Flower e Hayes (1981) e que (2) essa consciência não resulta em uma produção mais fluente de inglês escrito. O estudo também revelou a preocupação dos sujeitos com sua proficiência lingüística principalmente no que se refere à gramática e ao vocabulário. No entanto, o conteúdo a ser transcrito não foi afetado por essas limitações lingüísticas. A conclusão desta dissertação apresenta as limitações do estudo, sugestões para pesquisas posteriores e implicações pedagógicas. |