Abstract:
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O objetivo do presente estudo consistiu na análise da eficiência do instrumento de avaliação proposto pela SEFOR para a perspectiva gestão do programa estadual de qualificação profissional do Amazonas.Neste contexto o trabalho caracterizou-se como um estudo exploratório de abordagem qualitativa. Na coleta dos dados utilizaram-se fontes primárias e secundárias. Os dados primários foram obtidos através de uma entrevista semi-estruturada com a coordenadora da Avaliação Externa do PEQ no Estado. Os dados das fontes secundárias foram obtidos por meio de pesquisa documental e bibliográfica. Na pesquisa documental utilizou-se, principalmente, o resultado das avaliações do programa realizado nos anos de 1996 a 1999, sistematizadas e realizadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas. A avaliação do ano de 2000, realizada de conformidade com os elementos propostos pela Secretaria Nacional de Formação Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego e também realizada pelo mesmo grupo de pesquisadores. Assim é que, apresentou-se os procedimentos nestes dois períodos, estabelecendo-se o comparativo entre eles com respeito à gestão do Programa no estado do Amazonas. A análise dos dados foi de caráter descritivo. Desse modo, a partir da revisão bibliográfica, da entrevista e do estudo documental do programa em questão, apresentou-se a metodologia de avaliação do Programa utilizada no período de 1996 até 1999, bem como, aquela proposta pela SEFOR para o ano de 2000. Em seguida estabeleceu-se o comparativo entre essas duas sistemáticas de avaliação, procurando explicitar os pontos de diferença entre os dois métodos. Em seguida identificou-se junto à coordenadora da avaliação externa do Programa, os aspectos negativos e positivos detectados com a adoção da nova metodologia. A análise desses pontos descritos permite vislumbrar que a nova proposta de metodologia para avaliação da gestão, ainda que careça de estudos mais profundos, apresentou desempenho melhor que aquela existente anteriormente, principalmente quanto a possibilidade de obtenção de nível de eficiência para a classificação da gestora do Programa no Amazonas. O nível de eficiência foi medido tomando como base a nova metodologia, pela qual a SETRAB alcançou a eficiência de 72,7% que, segundo a classificação estabelecida pela SPPE, o Programa no Estado, no ano de 2000, foi de "média eficiência" |