Abstract:
|
O presente trabalho analisa o instrumento fundo mútuo de investimento em empresas emergentes - Santa Catarina Tecnologia (FMIEE-SCTec), como agente de captação de recursos e gerador de crescimento das empresas. As empresas emergentes, de grande potencial de crescimento e que se constituem na base fundamental da economia catarinense, encontram diversas restrições quanto à fontes de captação de recursos. Não têm acesso ao mercado de capitais, nem a linhas de crédito, muito menos possuem garantias necessárias. Inicialmente, buscamos evidenciar os conceitos de micro e pequenas empresas, capital de risco e fundos de investimento, abordados na literatura por autores relevantes desta área. A partir disto, estudaremos o produto pela ótica de seus agentes envolvidos, ou seja, o Administrador de fundos (Companhia Riograndense de Participações - CRP); as empresas emergentes catarinenses (Digilab S.A. e a Nano Endoluminal S.A - primeiras a receber e utilizar os recursos) e, a empresa cotista (Fundação Celesc de seguridade Social S. A. - Celos - participa também de outro fundo de investimento no Estado). Na sequência, apresentamos uma pesquisa não estruturada realizada junto às empresas participantes e os quocientes econômicos-financeiros (extraído das demonstrações contábeis das empresas tomadoras de recursos), analisando pontos relevantes do processo. Conclui-se que mudanças positivas ocorrem nas empresas que utilizam esta forma de capitalização. Tentaremos repassar aprendizados sobre o produto FMIEE, visando facilitar sua disseminação no mercado de capitais. |