Abstract:
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O mundo está passando por rápidas, profundas e incríveis transformações. Neste contexto, uma pergunta a ser feita diz respeito ao custo social e ambiental dessas transformações. Através do presente trabalho, procurou-se, inicialmente, demonstrar quais foram as mais importantes contribuições da Filosofia e da Religião na formação do pensamento ocidental, ou, da "visão de mundo" do Homem ocidental. A partir dessas reflexões e do entendimento do que vem a ser os "novos paradigmas" e das contribuições destes paradigmas na formação das "novas visões de mundo" do Homem, chegou-se à Geografia, ciência na qual este trabalho se insere, e desta, até o advento de uma das suas mais recentes perspectivas: a Geografia Humanística. Diante do intuito de melhor compreender como ocorrem as relações entre o Homem e o seu entorno natural e de qual é o elo afetivo (sentimento topofílico) entre ambos, procurou-se confrontar a percepção ambiental de dois grupos humanos: a do nativo (morador) e a do visitante (acadêmico), dentro do contexto sócio-ambiental da microbacia do rio Cambuím, município de São Miguel do Oeste/SC. As conclusões alcançadas neste trabalho permitiram compreender como os agentes envolvidos observam e percebem o entorno natural, próximo e distante, e poderão contribuir para fortalecer os laços afetivos entre o Homem e a Natureza. Também pretende contribuir no sentido de propor uma nova metodologia para o estudo do meio (a partir de um enfoque mais humanístico - do olhar do nativo de um determinado espaço lugar), tanto em nível fundamental, médio ou superior, e em programas de planejamento ambiental |