Abstract:
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A pesquisa analisou as políticas sociolingüísticas e suas consequências, estudando o falar dos descendentes de italianos do meio oeste de Santa Catarina. Como a escola trata a língua oficial com marcas étnicas? Esta é a principal questão problema deste estudo. Inicialmente, estudou-se a legislação vigente, no que se refere ao ensino da língua oficial e as diferenças étnicas. Depois, analisou-se a linguagem dos alunos, descendentes de italianos, do curso de Pedagogia, da UNOESC, de Capinzal, no período 1999/2000. Posteriormente, estudou-se a linguagem em uma pequena amostra intencional, composta de pessoas detentoras de títulos de pós-graduação, de mestres e doutores. Avaliaram-se as consequências da linguagem com marcas étnicas, detectando até que ponto esse fato interfere no âmbito da vida cotidiana e profissional dessas pessoas. Concluiu-se que a legislação vigente fundamenta-se no Construtivismo e no Sócio-interacionismo e que a linguagem com marcas étnicas é reproduzida nas pessoas cuja origem é rural, por influência da família, da escola e da comunidade. Esse modo de falar causa insegurança e discriminação. |