Abstract:
|
As várias experiências de gestão participativa estão demonstrando a importância da participação dos trabalhadores nas empresas. É evidente que ainda não se trata de um modelo hegemônico, mas o caminho está sendo trilhado para que o ser humano construa opções administrativas que ofereçam mais felicidade e satisfação. Desta forma, esta dissertação parte do pressuposto de que a pessoa é inteligente e criativa. Dificilmente será feliz numa organização que procura prescrever ou manipular todos os seus atos. A gestão participativa, ao contrário, procura resgatar o prazer das pessoas em realizar um trabalho que represente algo tanto para a organização como para suas próprias vidas, além de demonstrar produtividade e empregabilidade. Para demonstrar como isso é possível, esta pesquisa concentra seus esforços para focalizar uma forma de gestão participativa em especial, talvez a mais radical: a autogestão. Como exemplos de autogestão na atualidade, tem-se os diversos ramos da Economia Popular Solidária, da qual fazem parte os chamados Mini Projetos Alternativos, coordenados aqui em Santa Catarina pela CNBB/Sul IV (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Especificando ainda mais o tema, a pesquisa também descreve o funcionamento de uma empresa, a Bruscor, para evidenciar ainda mais esta possibilidade/realidade. |