Abstract:
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Introdução: No Brasil, existem poucos estudos sobre a exposição a drogas durante a gestação. Além disso, importantes variáveis como a época da pesquisa, local, tamanho da amostra, hábitos pessoais e características fisiopatológicas e demográficas são abordadas, diferentemente em cada estudo, tornando impossível a obtenção de um quadro detalhado e atualizado sobre a utilização de drogas durante a gravidez. Isto indica a necessidade de uma vigilância sistemática e permanente sobre o uso de drogas na gestação e de um protocolo de pesquisa que permita a comparação entre diferentes estudos no Brasil e na América Latina. Cerca de 3 a 5% dos recém-nascidos humanos apresentam malformações congênitas clinicamente importantes e, destas, aproximadamente 60% não têm causa definida, podendo haver envolvimento de medicamentos de teratogenicidade desconhecida. Apesar do aumento da percepção sobre os potenciais perigos do uso de drogas durante a gravidez, inúmeros trabalhos fornecem evidências de uma grande exposição das gestantes a essas substâncias. |