Abstract:
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Este exercício acadêmico surgiu em decorrência da crescente necessidade de se abordar novos paradigmas, especialmente em relação aos ambientes de trabalho. Fundamentado no referencial interdisciplinar da Ergonomia e, com a finalidade de gerar uma nova consciência, nos diferentes níveis organizacionais, ao abordar questões relativas ao trabalhador, de modo a preservar sua qualidade de vida, o estudo desenvolveu-se através do método qualitativo, decorrente do trabalho de campo com trabalhadores das Secretarias dos Cursos de Graduação da UFSC, na cidade de Florianópolis. Associando dados da literatura e da realidade empírica que envolvem os ambientes dos trabalhadores em especial, o ambiente de trabalho assim como as interrelações organizacionais com o objetivo de conhecer os processos produtivos, os ambientes e a qualidade de vida destes trabalhadores bem como as possibilidades de mudanças que poderão ser implementadas pela própria organização. O entendimento deste processo, após descrição da realidade empírica, envolveu uma análise ergonômica do trabalho e o quanto estes ambientes, especificamente, o de trabalho, podem estimular ou reprimir as necessidades e as possibilidades de satisfação dos sujeitos. A compreensão dos dados indica que a qualidade de vida dos trabalhadores, na organização, desenvolve-se num processo repetitivo e limitado. A história de vida, o ambiente, a organização do trabalho e as relações sociais ao mesmo tempo que são possibilidades de satisfação das necessidades podem tornar-se limitadoras de outras necessidades e do desenvolvimento humano constituindo-se, inclusive, em fatores nocivos à saúde do indivíduo. O estudo sugere alternativas para modificar estes fatores, através de ações adotadas pela própria organização, onde estas pessoas desenvolvem seu processo de trabalho e de vida. |