Abstract:
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O objetivo principal do presente trabalho de pesquisa consistiu em verificar se as evidências empíricas das novas formas organizacionais publicadas em periódicos nacionais e estrangeiros de língua inglesa durante o período de 1995 até a metade de 1998 representavam ruptura com o modelo burocrático. O entendimento das burocracias, do conceito de forma organizacional, bem como da caracterização das práticas gerenciais consideradas rupturistas fizeram parte do embasamento teórico empírico deste trabalho. Os dados secundários, - básicos nesta pesquisa - , foram coletados em 31 periódicos, sendo identificados 38 casos para análise. As organizações estudadas foram analisadas em termos de seu potencial de flexibilidades tecnológica, estrutural e cultural, considerando-se ainda o tipo de racionalidade predominante na sua lógica de ação. A dimensão tecnológica foi caracterizada como sendo a de maior potencial de flexibilidade, frente a um potencial médio nas dimensões estrutura e cultura. A racionalidade predominante foi considerada a instrumental. Concluiu-se, assim, que existe uma forte tendência de flexibilização do modelo burocrático no que tange às categorias analíticas estudadas, entretanto a ruptura do modelo não foi constatada, uma vez a lógica de ação predominante nas organizações ainda é aquela voltada para o cálculo utilitário das consequências. |