Abstract:
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Esta dissertação busca, a partir da leitura cruzada de dois periódicos extremamente díspares do imediato pré-segunda-guerra, o francês Acéphale, encabeçado por Georges Bataille e o brasileiro Cadernos da Hora Presente, dirigido por Tasso da Silveira, contribuir para a discussão sobre os impasses das vanguardas artísticas nesse período. Questiona-se aqui a proposta de uma "solução religiosa" para a (des)organização social - ponto comum entre as duas revistas - apontando-se as divergências entre o modo cefálico, sustentado pelos Cadernos, e o acéfalo. Constam também desse volume uma tradução, propositadamente polêmica, dos cinco números de Acéphale e o fichamento completo dos nove números dos Cadernos da Hora Presente |