Abstract:
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No total 135 ostras perlíferas nativas do Brasil, da espécie Pteria hirundo, medindo de 4,0 a 6,0 centímetros de altura, provenientes do cultivo experimental de moluscos localizado em Sambaqui, foram utilizadas em experimentos com anestésicos e avaliadas quanto o seu relaxamento. Os experimentos ocorreram em 21°C de temperatura, foi comprovado que as ostras perlíferas são resistentes ao transporte e a exposição aos produtos utilizados nos experimentos. As Pterias foram mantidas 24 horas dentro do laboratório, não apresentando mortalidade, tanto as mantidas no controle quanto as anestesiadas. Foram avaliados 6 anestésicos em diferentes concentrações, 3 repetições cada, onde os seguintes parâmetros foram analisados: praticidade; tempo de indução; relaxamento total sem apresentar reação a estímulos externos; rápida recuperação; sobrevivência em 24 horas dentro de laboratório; sobrevivência após 7 dias transferidas para cultivo e a sobrevivência após 30 dias em campo. O experimento foi em triplicata, com delineamento experimental ao acaso, onde no total de 11 tratamentos foram analisadas 33 repetições. No final dos experimentos piloto e em triplicata observou-se resultados semelhantes entre 3 anestésicos utilizados: Propyleno Phenoxetol (1-phenoxy-2-propanol), MS-222 (tricaína metano sulfonato) e Benzocaína. |