Abstract:
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Um dos novos desafios do paradigma de computação em nuvem é a administração efetiva destes sistemas e recursos devido, a sua heterogeneidade, escalabilidade e a falta de ferramentas adequadas. Consumo de energia, desempenho, provisão de recursos e segurança são somente alguns fatores relevantes no gerenciamento. Neste âmbito, a computação autônoma visa facilitar e automatizar este gerenciamento (gerenciamento sem intervenção humana) através de quatro propriedades: auto-otimização, auto-cura, auto-configuração e auto-proteção. O uso de computação autônoma em computação em nuvem, principalmente focando em nuvens privadas, foi pouco explorado até o momento. Este trabalho procura dar um dos primeiros passos para portar os princípios de computação autônoma para nuvens privadas com a definição de uma arquitetura para o monitoramento deste tipo de nuvem, uma das bases da computação autônoma. Esta também propõe o uso simplificado de umas das propriedades, a auto-proteção que se beneficia da base de monitoramento desenvolvida. Para validar esta proposta foi desenvolvido um arcabouço de código aberto e gratuito denominado PANOPTES. O Panoptes usa o paradigma multi-agente para o monitoramento efetivo, distribuído e escalável dos recursos físicos e virtuais da nuvem e, assim, fornece a base para a tomada correta de decisões. A interação com o administrador de sistemas e a sincronia com os objetivos da organização ocorre através da definição de políticas de alto nível. Dentre outras, as vantagens deste arcabouço são a facilidade de estender e adaptar o arcabouço para as próprias necessidades e a compatibilidade com os padrões em vigor. No decorrer do trabalho, os paradigmas supracitados e os pilares deste foram documentados para facilitar a sua compreensão, além de justificar as escolhas de cada parte importante na arquitetura, relacionar os padrões mais relevantes no desenvolvimento e uso destes. Por fim, um caso de uso é apresentado para validação da proposta. |