Manejo da paisagem por populações litorâneas e conservação da agrobiodiversidade

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Manejo da paisagem por populações litorâneas e conservação da agrobiodiversidade

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Peroni, Nivaldo pt_BR
dc.contributor.author Cavechia, Laura Altafin pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-26T00:51:25Z
dc.date.available 2012-10-26T00:51:25Z
dc.date.issued 2011
dc.date.submitted 2011 pt_BR
dc.identifier.other 294760 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95378
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract A partir do Holoceno, populações humanas com estilo de vida de caçadores e coletores passaram gradativamente se constituir em comunidades sedentárias cada vez mais complexas. Diante dessa realidade, inicia-se o desenvolvimento de técnicas de cultivo cada vez mais elaboradas e adaptadas ao meio natural em que essas populações estavam inseridas. A mandioca (Manihot esculenta Crantz) passou a ser um importante recurso tendo histórico de uso iniciado nas terras baixas da América do Sul. Seu manejo está associado ao sistema milenar de agricultura itinerante, que ainda está presente em comunidades ao longo da costa litorânea do Brasil. Sabe-se da importância do manejo dado à mandioca o qual resulta na conservação e até mesmo no aumento da diversidade intraespecífica, assim como consequentes transformações na paisagem local. Diante disso, o estudo tem como objetivo caracterizar e analisar como a agricultura itinerante exerce influência tanto na estrutura da composição da paisagem de restinga local como na diversidade intraespecífica de mandioca em comunidades litorâneas em dois estados brasileiros. A área de estudo se limitou às comunidades do estado do Rio de Janeiro, no município de Paraty como no estado de Santa Catarina, no município de Imbituba. Durante a coleta de dados, foram utilizados métodos ecológicos e etnobiológicos como estratégia que combinasse dados quantitativos e qualitativos. Dentre os informantes chave em cada região, foi possível identificar as etnovariedades que atualmente estão sendo utilizadas, assim como compreender a importância não só do manejo, mas da rede social estabelecida entre eles. A estrutura em redes de trocas de variedades favorece a manutenção e amplificação das diferentes variedades locais. Em relação às diferenças no tipo de manejo desse sistema quanto ao período de pousio das áreas de uso, se infere diferentes transformações da paisagem, segundo composição e estrutura da vegetação local de restinga. Por fim, observa-se que as problemáticas encontradas quanto à continuidade das práticas desse sistema agrícola aproximam as duas regiões de estudo, inclusive quanto às ameaças a diversidade das etnovariedades de mandioca estudadas. Com isso, vê-se a importância de compreender o contexto histórico e cultural dos locais de cultivo e também de analisar os processos ecológicos que estão ocorrendo dentro das comunidades e na paisagem, a qual é resultado dessa interação homem e meio natural. pt_BR
dc.format.extent 130 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Ecologia pt_BR
dc.subject.classification Sistemas agricolas pt_BR
dc.subject.classification Mandioca pt_BR
dc.subject.classification Melhoramento genetico pt_BR
dc.subject.classification Restingas pt_BR
dc.subject.classification Santa Catarina pt_BR
dc.title Manejo da paisagem por populações litorâneas e conservação da agrobiodiversidade pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Begossi, Alpina pt_BR


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