dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Capela, Carlos Eduardo Schmidt |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Barretto, Eleonora Frenkel |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-25T17:55:00Z |
|
dc.date.available |
2012-10-25T17:55:00Z |
|
dc.date.issued |
2012-10-25T17:55:00Z |
|
dc.identifier.other |
290073 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94911 |
|
dc.description |
Tese (doutorado)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Roberto Arlt escreveu suas crônicas em El Mundo (Buenos Aires) entre os anos de 1928 e 1942. O título que as consagrou, aguafuertes porteñas, remete a uma técnica de gravura que se realiza pela inscrição sobre uma placa de metal e pela submersão dessa placa em ácido nítrico. Um dos pontos de partida da pesquisa foi o questionamento sobre a escolha da água-forte para denominá-las e a hipótese mais relevante é a de que a linguagem sarcástica e abjeta de seu narrador age como o ácido nítrico sobre o papel, dando relevo a um espetáculo brutal que provoca e corrói o espaço do jornal em que se inscrevem. Em momentos esparsos, Arlt irá mencionar o qualificativo goyesco para caracterizar suas águas-fortes e um segundo ponto de partida foi pensar o que as definiria como tal. Investiguei a hipótese de que o Goya resgatado por Arlt é o gravurista sardônico destacado por Charles Baudelaire em sua leitura de Goya. De modo que, para entender o Goya de Arlt, procuro o Goya de Baudelaire e aquele apreciado por artistas como Facio Hebequer e Adolfo Bellocq, gravuristas cujas criações foram fortemente marcadas pelos traços grotescos dos Caprichos e Disparates do pintor. Finalmente, o goyesco nas crônicas de Arlt conduz a suas percepções da modernidade, que ganham o tom esquivo da modernidade de Baudelaire, que é paixão e calvário, encantamento pelo novo e penúria por sua infâmia. Nesse embate, o que quero apresentar é a fissura aberta pelas imagens expostas de modo sarcástico nas águas-fortes goyescas de Arlt na linearidade progressiva da construção do homem e do Estado modernos, algo como o assombro que se nos apresenta na série de gravuras dos Desastres da Guerra. |
pt_BR |
dc.format.extent |
209 p.| il. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Literatura |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Literatura argentina |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Crônicas |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Gravura |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Modernidade |
pt_BR |
dc.title |
A Paisagem da sarabanda infernal águas-fortes goyescas de R. Arlt |
pt_BR |
dc.type |
Tese (Doutorado) |
pt_BR |