O Subúrbio na narrativa de João Antônio

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O Subúrbio na narrativa de João Antônio

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Cruz, Claudio Celso Alano da pt_BR
dc.contributor.author Pasqual, Camila Marcelina pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T15:52:21Z
dc.date.available 2012-10-25T15:52:21Z
dc.date.issued 2011
dc.date.submitted 2011 pt_BR
dc.identifier.other 301578 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94773
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura pt_BR
dc.description.abstract A pesquisa verifica se João Antônio visa resgatar um mundo boêmio que não mais existe ou denuncia a metamorfose do malandro em bandido. Para tanto, elege como objetivo fundamental analisar como os contos joãoantonianos resgatam a luta dos suburbanos pela sobrevivência e denunciam o processo de reurbanização que segrega os subúrbios, além de examinar como ocorre o choque entre esferas desprezadas e classes abastadas dos grandes centros urbanos. Como objetivos secundários, o estudo examina o posicionamento desse escritor frente à literatura brasileira de seu tempo, plena de modismos e beletrismos, e os recursos estilísticos usados pelo contista para elevar a linguagem coloquial e a gíria ao nível literário. Busca, também, apontar os principais aspectos da evolução das cidades e o surgimento dos subúrbios, para verificar como a produção literária brasileira reagiu a essa evolução, bem como o processo de degradação dos subúrbios de Rio de Janeiro e São Paulo impacta sobre o cotidiano de suas populações. Outra proposta da pesquisa é a discussão da importância dos espaços na ficção joãoantoniana: bairros, ruas, salões de sinuca e cabarés, enquanto cenários para o desenvolvimento de conflitos entre os personagens malandros, personagens não malandros ("otários") e personagens de classe média e alta ("bacanos"), além do uso de bares e botecos no cultivo de tradições populares como as rodas de choro e de samba de origem; do uso das ruas para prática da prostituição, do engraxar sapatos e das pequenas contravenções. Nessas ruas ocorre, ainda, o contato entre diferentes classes sociais, com seus conflitos e momentos de liberdade e reflexão. Propõe, ainda, verificar a aplicabilidade de termos como "malandro", "marginal" e "bandido" e como a distorção de seu significado afeta a compreensão da ficção literária de João Antônio. Por fim, objetiva-se constatar se os personagens do escritor possuem, pelo menos em tese, o germe da violência e da criminalidade encontradas na "Dialética da marginalidade". Para alcançar tais propostas, o estudo faz uma apreciação benjaminiana da obra de Baudelaire, especialmente seus ensaios vinculados ao tema da grande cidade e da modernidade. Conclui-se que a degradação dos subúrbios pelo processo de urbanização moderna degrada, ao mesmo tempo, o espaço vital do malandro, forçando-o a escolher entre abandonar a malandragem e tornar-se um otário; transformar-se em bandido de crime organizado ou desaparecer de cena, limitando-se a viver precariamente de pequenos golpes e contravenções, sem possibilidade de almejar voos maiores. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Literatura pt_BR
dc.subject.classification Espaços públicos pt_BR
dc.subject.classification Marginalidade social pt_BR
dc.subject.classification Civilização moderna pt_BR
dc.subject.classification Suburbios pt_BR
dc.title O Subúrbio na narrativa de João Antônio pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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