A questão do sujeito nos antecedentes lacanianos: uma leitura em Nachträglichkeit

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A questão do sujeito nos antecedentes lacanianos: uma leitura em Nachträglichkeit

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Sousa, Fernando Aguiar Brito de pt_BR
dc.contributor.author Kaszubowski, Erikson pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T05:02:10Z
dc.date.available 2012-10-25T05:02:10Z
dc.date.issued 2012-10-25T05:02:10Z
dc.identifier.other 278380 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93954
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 pt_BR
dc.description.abstract O sujeito não está presente na obra freudiana, ao menos não como um conceito formalizado. É Lacan quem o introduz e o formaliza na psicanálise, reconhecendo, contudo, que todos os desenvolvimentos freudianos acerca do recalque e do retorno do recalcado não tinham outro objetivo senão formalizar um campo peculiar, o do inconsciente, no qual Lacan irá erigir o seu conceito de sujeito. Porém, o que leva Lacan a tomar um conceito fortemente arraigado na metafísica ocidental - poder-se-ia dizer, existente desde o nascimento da filosofia - para conformar aquilo que em sua doutrina é o mais fundamental? E mais: como ele formaliza este conceito num período em que seu ensino se encontra fortemente influenciado pelo estruturalismo, corrente teórica na qual o sujeito é duramente criticado? Para que essas perguntas possam ser respondidas, é necessário examinar o movimento do pensamento de Lacan a partir do momento em que ele começa a tomar consistência, em seus escritos ditos antecedentes, sobre a teoria do imaginário e o estádio do espelho, até o momento em que, influenciado pelas leituras de Lévi-Strauss e outros autores considerados estruturalistas, declara a primazia do simbólico e, juntamente com ela, formaliza a função do sujeito. Contudo, uma leitura linear não basta - é necessário, depois de percorrer os textos na ordem cronológica, voltar aos seus inícios para ali encontrar, a posteriori, nachträglich, o conceito de sujeito em seu estado nascente, e, com isso, desembaraçar os fios discursivos que impelem Lacan em direção a esse termo e a sua formalização como conceito fundamental. Tal movimento retrospectivo permite verificar o quanto dois dos principais predicados do sujeito - o fato de ele ser causado no campo do Outro, ou seja, ser determinado pela lógica do significante; e manter, em seu seio, um índice de indeterminação impossível de ser objetivado, uma falta em ser que constitui o desejo - estão presentes nos questionamentos de Lacan pelo menos desde sua tese de doutorado. Se a vertente da determinação do sujeito é primeiramente elaborada em sua captura por imagens num eu, posteriormente o estruturalismo permite abordar mais especificamente como o sujeito é causado por uma ordem Outra. Ainda assim, permanece patente, já nos antecedentes lacanianos, a impossibilidade de se objetivar o sujeito, seja em termos de imagens ou em termos de significantes, restando um ponto de impossibilidade em torno do qual Lacan erige sua conceituação singular, na esteira da tradição metafísica, mas admitindo essa impossibilidade como um ponto paradoxal. pt_BR
dc.format.extent 165 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Psicologia pt_BR
dc.subject.classification Psicanalise pt_BR
dc.subject.classification Estruturalismo pt_BR
dc.subject.classification Sujeito (Filosofia) pt_BR
dc.title A questão do sujeito nos antecedentes lacanianos: uma leitura em Nachträglichkeit pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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