Envolvimento da angiotensina II nos eventos iniciais da sepse avaliado através de parâmetros hemodinâmicos e inflamatórios

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Envolvimento da angiotensina II nos eventos iniciais da sepse avaliado através de parâmetros hemodinâmicos e inflamatórios

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Título: Envolvimento da angiotensina II nos eventos iniciais da sepse avaliado através de parâmetros hemodinâmicos e inflamatórios
Autor: Pacheco, Letícia Kramer
Resumo: A sepse consiste em uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica secundária à infecção. A angiotensina II além de ser um importante vasoconstritor liberado durante a sepse, também possui efeitos pró-inflamatórios. O tratamento de animais que tiveram a condição de sepse induzida através da cirurgia de ligadura e perfuração do ceco (CLP), com as doses de 0,25 mg/kg ou 15 mg/kg de losartan, um antagonista dos receptores AT1 de angiotensina, duas horas após a CLP, mostrou nas análises feitas 4 horas após o tratamento, que ambas as doses reduziram a inflamação nos animais sépticos. Nenhuma das doses alterou a hiporreatividade a fenilefrina. A maior dose causou queda da pressão arterial média (PAM) e piora da função renal. Por outro lado, análises feitas 22 horas após o tratamento mostraram que a menor dose não interferiu na PAM, melhorou a hiporreatividade aos agentes vasoconstritores fenilefrina e angiotensina II e permaneceu reduzindo a inflamação. Esta dose não alterou os níveis plasmáticos de creatinina, uréia e NOx que se encontravam elevados nos animais sépticos. A maior dose promoveu uma considerável queda da PAM dos animais e piora da hiporreatividade a fenilefrina e a angiotensina II. Como comparativo, o tratamento precoce dos animais sépticos com a dose de 0,25 mg/kg de enalapril (inibidor da enzima conversora de angiotensina) mostrou os mesmos resultados apresentados pelo losartan. A administração das duas doses de losartan, em momento tardio da sepse (8 horas após a CLP) com análises feitas 16 horas após o tratamento, mostrou que a dose baixa não melhorou e a maior dose permaneceu piorando a hiporreatividade a fenilefrina e a angiotensina II. Portanto, o tratamento precoce com uma baixa dose de losartan foi capaz de melhorar alguns parâmetros na sepse. Assim, uma interferência de forma adequada no sistema renina-angiotensina pode fornecer importantes ferramentas que auxiliem na compreensão e no tratamento da sepse.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93281
Data: 2009


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