Avaliação dos efeitos hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório da infusão de erva-mate (Ilex paraguariensis) em indivíduos normolipidêmicos ou dislipidêmicos, usuários ou não de estatina

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Avaliação dos efeitos hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório da infusão de erva-mate (Ilex paraguariensis) em indivíduos normolipidêmicos ou dislipidêmicos, usuários ou não de estatina

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Silva, Edson Luiz da pt_BR
dc.contributor.author Morais, Elayne Cristina de pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T12:28:34Z
dc.date.available 2012-10-24T12:28:34Z
dc.date.issued 2009
dc.date.submitted 2009 pt_BR
dc.identifier.other 263300 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92799
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. pt_BR
dc.description.abstract As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbi-mortalidade no mundo e recentes resultados sugerem que a erva-mate (Ilex paraguariensis) pode contribuir para a diminuição da aterosclerose. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório de infusões de erva-mate verde ou tostada em indivíduos normolipidêmicos (NLP) e dislipidêmicos (DLP; LDL-colesterol (LDL-C) ? 160 mg/dL; Triglicerídeos ? 150 mg/ dL; HDL-colesterol (HDL-C) < 50 e 40 mg/ dL, para mulheres e homens, respectivamente; ou relação LDL-C/HDL-C ? 2,5), bem como verificar o efeito sinergístico da erva-mate com estatinas. Participaram deste estudo 80 indivíduos (n=53/27, fem/masc), com idade média de 47,2 1,4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: i) indivíduos NLP que ingeriram erva-mate verde (NLP-EMV, n=4); ii) NLP e erva-mate tostada (NLP-EMT, n=11); iii) DLP e erva-mate verde (DLP-EMV, n=12) e; iv) DLP e erva-mate tostada (DLP-EMT, n=36). Indivíduos dislipidêmicos em uso de estatina ingeriram erva-mate tostada (DLP-E, n=17). Todos os indivíduos ingeriram 330 mL de infusão de erva-mate verde ou tostada 3 vezes/dia, durante 40 dias. Amostras de sangue foram coletadas, após jejum de 12-14 h, durante um mês de período basal (tempos -30, -15 e 0) e após 20 e 40 dias da ingestão das infusões de erva-mate para as determinações dos parâmetros do perfil lipídico e apolipoproteínas (apos) A-I e B-100, marcadores do estresse oxidativo e inflamatórios. As diferenças foram avaliadas por ANOVA para medidas repetidas e teste complementar de Tukey ou Friedman-Repeated Measures ANOVA, considerando-se p<0,05 como significativo. Os resultados combinados para ambas as ervas, verde e tostada, mostraram que no grupo NLP houve diminuição média de 9,9 e 8,3 mg/dL (-8,7 e -7,4%) no LDL-C e de 12 e 9% na relação LDL-C/HDL-C após 20 e 40 dias, respectivamente (p<0,05). No grupo DLP, a ingestão de erva-mate durante 20 e 40 dias provocou diminuição no colesterol total de 8,9 e 11,9 mg/dL (-3,8 e -5%; p<0,01); no LDL-C de 12,6 e 14,4 mg/dL (-7,9 e -8,8%; p<0,001); Não-HDL colesterol de 11,5 e 12,8 mg/dL (-6,2 e -6,8%) e na relação LDL-C/HDL-C de 12,5 e 10,4%, respectivamente (p<0,01), diminuição da apo B-100 (-6,0%; p<0,05), da relação apo B/apo A-I (-6,4%; p<0,05) e aumento de 2,6 mg/dL (5,4%) no HDL-C, após 20 dias (p<0,01). O consumo de erva-mate tostada pelos indivíduos do grupo DLP-E promoveu diminuição média de 14,6 mg/dL de LDL-C (-10,8%) após 20 dias e 18,6 mg/dL após 40 dias (-12,4%), aumento de HDL-C em 2,7 mg/dL (6,3%) e diminuição da relação LDL-C/HDL-C em 19,9% após 40 dias (p<0,05). O consumo de erva-mate também melhorou os marcadores do estresse oxidativo. Os indivíduos NLP e DLP apresentaram aumento significativo de glutationa reduzida sanguínea (GSH) de 30,2 e 7,5%, respectivamente, após 40 dias de consumo de erva-mate. Além disso, os participantes do grupo DLP também apresentaram elevação da capacidade antioxidante (25,6%; p<0,001) e diminuição dos hidroperóxidos lipídicos (34%; p<0,01) após 20 dias de ingestão de erva-mate verde ou tostada. Não houve alterações significativas nas concentrações séricas de proteína oxidada e na atividade da paroxonase-1. A ingestão de erva-mate reduziu a concentração de fibrinogênio nos indivíduos dos grupos NLP (12%) e DLP (5%) após 20 dias (p<0,05), porém não modificou os valores de proteína C reativa de alta sensibilidade. Os participantes do grupo DLP-E não apresentaram reduções significativas para os marcadores do estresse oxidativo ou inflamatórios. Com base nestes resultados, sugere-se que a infusão de erva-mate seja benéfica na prevenção de fatores de riscos associados às doenças cardiovasculares, principalmente a dislipidemia. pt_BR
dc.format.extent 127 f.| gráfs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Farmácia pt_BR
dc.subject.classification Erva-mate pt_BR
dc.subject.classification Efeito fisiologico pt_BR
dc.subject.classification Avaliação pt_BR
dc.subject.classification Sistema cardiovascular - pt_BR
dc.subject.classification Tratamento alternativo pt_BR
dc.subject.classification Doenças pt_BR
dc.subject.classification Erva-mate pt_BR
dc.subject.classification Uso terapeutico pt_BR
dc.subject.classification Avaliação pt_BR
dc.subject.classification Dislipidemias pt_BR
dc.subject.classification Antioxidantes pt_BR
dc.subject.classification Estresse Oxidativo pt_BR
dc.subject.classification Marcadores inflamatórios pt_BR
dc.title Avaliação dos efeitos hipocolesterolêmico, antioxidante e anti-inflamatório da infusão de erva-mate (Ilex paraguariensis) em indivíduos normolipidêmicos ou dislipidêmicos, usuários ou não de estatina pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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