Abstract:
|
Atualmente, em decorrência do avanço do discurso médico contra o tabaco, a imagem do fumante não recebe mais o encanto que o consagrou em décadas anteriores com signos que referenciavam elegância, charme, poder ou sedução. O cinema se afirmou, desde as primeiras décadas do século XX, como mídia de massa, sendo reconhecida a sua influência para a construção das subjetividades. Esta dissertação trata sobre os processos de subjetivação da prática do tabagismo produzidos através das imagens dos filmes do cinema clássico americano. Dividido em quatro capítulos, discorre-se, inicialmente, sobre os mecanismos de massificação do consumo de cigarros, no contexto do surgimento das companhias transnacionais de tabaco. Em seguida, fala-se do cinema de Hollywood, entendendo-o como uma agência produtora de subjetividades. Finalmente, nos capítulos três e quatro analisa-se um conjunto de filmes das décadas de 30, 40 e 50, onde o cigarro apresenta-se como um elemento de destaque na composição das cenas. |