dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Capela, Carlos Eduardo Schmidt |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Engerroff, Ana Carina Baron |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-23T15:15:29Z |
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dc.date.available |
2012-10-23T15:15:29Z |
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dc.date.issued |
2007 |
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dc.date.submitted |
2007 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
245236 |
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dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90785 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. |
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dc.description.abstract |
Durante a primeira metade do século XX, no Brasil, periódicos humorísticos veicularam textos cuja autoria suposta era atribuída a não-nacionais. A linguagem procurava representar o modo peculiar de falar desses grupos, caracterizando um gênero que chamamos de macarrônico. Seguindo a tradição da revista paulistana O Pirralho (1911-1914) que publicava a página "O Biralha", no jornal carioca A Manha (1926-1952), produzido por Aparício Torelly (o Barão de Itararé), destacou-se o "Zubblemend to Alle... manho" que também trazia artigos variados em macarrônico do alemão. Construía-se a representação dos personagens através de alguns traços estereotípicos como o germanismo, a postura intelectualizada e a paixão pelo chope. Essa intensa e extensa produção apresentou transformações com o decorrer do tempo, o que permitiu sua divisão em três fases distintas: do surgimento da página até outubro de 1930, de novembro de 1930 a 1937 e de 1945 a 1947. Durante a segunda fase, a abordagem do tema do nazismo colocou em xeque o nacionalismo germânico e problematizou a representação do alemão. Mas foi a divulgação de um posicionamento político esquerdista, na última fase, que comprometeu de fato a sustentação da página. O período de 1931 a 1933 apresentou os textos que melhor exploraram o hibridismo cultural, deslocando os estereótipos estabelecidos, confrontando a cultura popular e erudita, questionando e entrecruzando as identidades nacionais e não-nacionais. Através de um complexo arranjo textual, brasileiros se travestiram de alemães, pretensamente incorporando um modo de olhar marcado pela alteridade, e projetaram julgamentos sobre si e sobre o outro. Esse jogo garante ao até hoje ao macarrônico do alemão seu vigor. |
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dc.format.extent |
148 f.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Literatura |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Literatura macarrônica |
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dc.subject.classification |
Humorismo |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Periodicos |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Literatura brasileira |
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dc.title |
Do pe or nod do pe: o macarrônico alemão de A Manha |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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