dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Toneli, Maria Juracy Filgueiras |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Vavassori, Mariana Barreto |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-23T14:22:59Z |
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dc.date.available |
2012-10-23T14:22:59Z |
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dc.date.issued |
2007 |
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dc.date.submitted |
2007 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
242660 |
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dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90711 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
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dc.description.abstract |
Objetivou-se investigar os sentidos que jovens soropositivos atribuem ao viver com o HIV. Os participantes foram localizados na organização não-governamental GAPA e em um ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis/Aids da rede municipal de saúde de Florianópolis. Foram realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com jovens entre 19-24 anos residentes no município já mencionado, quatro do sexo masculino e uma do sexo feminino. As entrevistas foram transcritas, analisadas e categorizadas a partir da técnica de análise de conteúdo temática, segundo a abordagem histórico-cultural. Somente um rapaz contraiu o vírus por via perinatal e os demais se infectaram por via sexual. O tempo de conhecimento do diagnóstico variou de um mês a 10 anos. As formas de convívio com HIV foram variadas, observando-se que as condições socioeconômicas, a orientação sexual, o apoio da família e o tempo de conhecimento do diagnóstico interferiram na vivência da soropositividade. Em se tratando das categorias emergentes na análise dos depoimentos, percebeu-se que as afirmações dos sujeitos sobre alguns temas coincidem. Os jovens investigados sofrem as mesmas dificuldades e desafios que qualquer outro portador de HIV. O padrão de reação ao diagnóstico foi o choque, a não aceitação e o abatimento. Todos relataram associação entre Aids e morte quando do recebimento do resultado positivo do exame anti-HIV, bem como dificuldade de revelar a soropositividade a familiares e amigos. Aqueles que não relataram situações de discriminação, disseram ter medo de sofrê-la. Sobre o tratamento medicamentoso, jovens que faziam ou fizeram uso dela afirmaram ser esta algo fundamental, porém destacaram a dificuldade de manter seu uso contínuo. O uso diário da medicação apareceu também como aquilo que os torna diferente dos não-portadores. Ser soropositivo para os jovens entrevistados alterou as relações afetivo-sexuais, pois a responsabilidade consigo e com o outro tornou-se a tônica da relação. Os sujeitos descreveram as diferenças entre o vírus e a síndrome instalada, diferenciando o HIV, que é mais fraco, da Aids, que mata. Foram identificados dois eixos norteadores dos discursos dos jovens sobre o viver com HIV: diferença e normalidade. Viver com o HIV é diferente, pois apresenta particularidades, exige cuidados e novos aprendizados e é normal no sentido que estes jovens continuam suas vidas, perseverando na existência e potencializando suas vidas. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Psicologia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Jovens |
pt_BR |
dc.subject.classification |
AIDS (Doença) |
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dc.subject.classification |
Aspectos psicologicos |
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dc.title |
Potencializando a vida: sentidos do conviver com o HIV para jovens portadores do vírus |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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