Dor de origem dentária durante a infância: um estudo sobre a percepção de crianças e seus responsáveis

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Dor de origem dentária durante a infância: um estudo sobre a percepção de crianças e seus responsáveis

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Bosco, Vera Lúcia pt_BR
dc.contributor.author Silva, Juliana Yassue Barbosa da pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-23T06:05:59Z
dc.date.available 2012-10-23T06:05:59Z
dc.date.issued 2007
dc.date.submitted 2007 pt_BR
dc.identifier.other 247147 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90094
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. pt_BR
dc.description.abstract A dor de origem dentária é um sintoma de uma variedade de condições clínicas, considerada um problema de saúde pública, com conseqüências diretamente relacionadas a vários aspectos do cotidiano. A avaliação da dor dentária em crianças é um desafio aos cirurgiões-dentistas, pois além dos fatores fisiológicos e psicológicos da sensação dolorosa, há ainda os diferentes estágios de crescimento e desenvolvimento, as experiências limitadas de vida e a pouca fluência verbal durante a infância. O mito de que crianças não sentem dor de forma tão intensa quanto adultos e de que são capazes de tolerar bem desconfortos pode levar ao subtratamento da dor em crianças, pelo fato desta dor ser, na maior parte das vezes, subestimada. Os objetivos deste estudo foram construir um questionário para avaliar percepção de dor de origem dentária em crianças, verificar como as crianças de 05 a 12 anos de idade expressam dor de origem dentária e como seus responsáveis percebem esta dor. Objetivou-se também, conhecer como as crianças expressam dor de origem dentária com relação à localização e intensidade (utilizando a Escala de Faces de Claro, 1993) e compreender como e se seus responsáveis conseguem identificar dor de origem dentária nas suas crianças. Objetivou-se ainda, analisar o grau de concordância entre a intensidade de dor relatada pelas crianças e aquela percebida pelos responsáveis, tendo sido estudados 58 pares de crianças e seus responsáveis. Para a construção do questionário, utilizou-se a abordagem qualitativa, que possibilitou uma aproximação com a realidade do grupo estudado e a criação de questões e categorias de respostas a partir do contexto sócio-cultural da população estudada. Para tal, foram entrevistados 07 pares de crianças de 03 a 07 anos de idade e seus responsáveis. Após a elaboração e aplicação do questionário, foi avaliada a associação entre intensidade de dor de origem dentária e variáveis como escolaridade, renda e visitas anuais ao cirurgião-dentista, bem como a concordância da intensidade da dor percebida pelos responsáveis e a relatada pelas crianças. Como resultados deste estudo, houve a criação de um questionário especificamente elaborado para dor de origem dentária em crianças de 05 a 12 anos de idade. Além disso, encontrou-se associação significativa entre baixa escolaridade da mãe, baixa renda familiar e não consultar o cirurgião-dentista anualmente com dor de origem dentária intensa relatada pelas crianças. A concordância entre a dor relatada pelas crianças e aquela percebida pelos seus responsáveis foi considerada pobre, o que permite concluir que estes não conseguem perceber a dor origem dentária relatada pelas crianças na mesma intensidade com que elas a expressam. Os resultados desta pesquisa permitem concluir que a abordagem qualitativa possibilitou a construção de um instrumento a partir do discurso e da realidade dos sujeitos, adaptado as expressões e manifestações oriundas dos próprios entrevistados. O questionário criado demonstrou-se adequado para verificar a percepção dos responsáveis quanto à dor de origem dentária nas suas crianças e a maneira como crianças expressam esta dor. A escala de faces utilizada foi bem compreendida pelas crianças e responsáveis, no entanto, crianças menores de 5 anos, apresentaram dificuldades na sua interpretação. É possível concluir também que os responsáveis, em sua maioria, não conseguem perceber a dor de origem dentária relatada pela criança, na mesma intensidade com que a criança expressa esta dor. Este resultado claramente indica que estas crianças podem ter tido sua dor subestimada e, consequentemente, negligenciada por longos períodos, até serem levadas para atendimento odontológico. Os resultados permitem também concluir que baixa escolaridade da mãe, baixa renda familiar e não consultar o cirurgião-dentista anualmente foram os fatores associados com dor de origem dentária intensa relatada pelas crianças. Indicam que a esta dor é influenciada pelas condições sócio-econômicas e de acesso a consultas e tratamentos odontológicos. Ressalta-se a importância do desenvolvimento de projetos voltados para a prevenção de doenças bucais direcionados a esta população, que incentivem de forma efetiva, uma maior freqüência à assistência odontopediátrica, facilitando também o acesso desta população aos serviços odontológicos. pt_BR
dc.format.extent 142 f.| il., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Odontologia pt_BR
dc.subject.classification Odontopediatria pt_BR
dc.subject.classification Dor pt_BR
dc.subject.classification Avaliação pt_BR
dc.subject.classification Sentidos e sensações pt_BR
dc.title Dor de origem dentária durante a infância: um estudo sobre a percepção de crianças e seus responsáveis pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Fraiz, Fabian Calixto pt_BR


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