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Cada vez mais as organizações têm enfrentado um ambiente de intensa concorrência e mudanças de mercado. Para se manterem competitivas e melhorar a colaboração entre parceiros e clientes, as organizações vêm participando de redes colaborativas mais complexas e menos rígidas, como, por exemplo, cadeias de suprimento e organizações virtuais. A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) vem sendo cada vez mais utilizada como forma de suportar essa colaboração. Porém, isso cria um cenário extremamente heterogêneo, onde organizações diferentes e distribuídas utilizam diversos sistemas de TIC, providos por fabricantes variados e desenvolvidos em diversas plataformas e tecnologias. Portanto, é preciso que sejam oferecidos meios de alcançar uma maior interoperabilidade e colaboração entre as organizações, de maneira padronizada, aberta e dinâmica. Para tal, faz-se necessário utilizar uma abordagem que siga um modelo descentralizado e de baixo acoplamento, permitindo que as organizações possam participar de maneira transparente e interoperável nos processos colaborativos. O paradigma de orientação a serviços, que pode ser implementado através da tecnologia e padrões dos serviços Web, vem sendo largamente utilizado para atingir tal interoperabilidade entre organizações e seus sistemas de TIC. Apesar dos serviços Web serem amparados por padrões, quando as organizações desejam fazer seus serviços, que normalmente são desenvolvidos em diferentes plataformas, linguagens e sistemas operacionais, se comunicarem plenamente entre si, diversos problemas de interoperabilidade surgem na prática. Esse trabalho apresenta uma pesquisa acerca da forma como se aumentar a interoperabilidade e a colaboração entre organizações através de serviços Web, propondo uma abordagem para ocultar a complexidade tecnológica e atingir uma maior interoperabilidade, independentemente da plataforma computacional, das tecnologias e linguagens de implementação, e da localização geográfica do serviço. |
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