A influência de fatores genéticos e ambientais sobre modelos animais de ansiedade e sua relação com um modelo de alcoolismo

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A influência de fatores genéticos e ambientais sobre modelos animais de ansiedade e sua relação com um modelo de alcoolismo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Ramos, André de Ávila pt_BR
dc.contributor.author Izídio, Geison de Souza pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-22T05:43:25Z
dc.date.available 2012-10-22T05:43:25Z
dc.date.issued 2004
dc.date.submitted 2004 pt_BR
dc.identifier.other 214258 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88114
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Farmacologia pt_BR
dc.description.abstract A influência da genética nas características relacionadas com os transtornos de ansiedade tem sido amplamente demonstrada tanto em humanos, quanto em modelos animais. No entanto, a comparação de linhagens de roedores em testes comportamentais de ansiedade/emocionalidade pode apresentar resultados não-reproduzíveis entre diferentes estudos e laboratórios, mesmo quando os genótipos são mantidos constantes. Então, além de se estudar os fatores genéticos, a identificação de fatores ambientais relevantes e as interações genótipo-ambiente parecem ser pontos importantes para aumentar a reprodutibilidade dos estudos genéticos e neurocomportamentais. Neste estudo, nós objetivamos avaliar a influência de fatores ambientais e genéticos sobre medidas comportamentais relacionadas à ansiedade e a possível relação entre modelos animais de ansiedade e alcoolismo. Para isso nós testamos um modelo genético animal (ratos das linhagens LEW e SHR) em: (a) três testes comportamentais de ansiedade, com algumas variações no ambiente de laboratório ou na situação de teste, (b) um protocolo de ingestão espontânea de etanol e (c) medidas de expressão gênica em duas regiões do cérebro relacionadas com comportamentos de ansiedade e alcoolismo. Além disso, um segundo modelo genético (ratos Floripa H e L) foi avaliado nos mesmos testes comportamentais de ansiedade e consumo de etanol. Os resultados mostraram que as linhagens LEW e SHR apresentaram diferenças relacionadas à ansiedade no teste da caixa branca/preta (CBP), tanto na fase clara como na fase escura do ciclo circadiano, e no labirinto em cruz elevado (LCE), tanto no teste como no reteste 24h depois, com os animais LEW parecendo mais "ansiosos" do que os animais SHR. Nós também mostramos que a posição da gaiola no biotério e o estado comportamental (sono/vigília) do animal logo antes do teste têm influência nos resultados dos testes comportamentais de ansiedade, com algumas destas influências sendo genótipo-dependentes. Foi ainda demonstrado que a linhagem considerada a mais "ansiosa" (LEW) no nosso modelo genético, foi a que consumiu maiores quantidades de etanol quando este foi oferecido em livre escolha a concentrações de 6% e 10%. Além disso, foram encontrados menores níveis de expressão gênica de NPY e maiores níveis de expressão gênica de receptores 5-HT1A no hipocampo, mas não no hipotálamo, dos ratos LEW em relação a ratos SHR. Outro gene investigado neste estudo, Grin2b, não diferiu no hipocampo ou no hipotálamo entre os ratos LEW e SHR. Finalmente, o protocolo de auto-administração de etanol aplicado às linhagens Floripa H e L sugeriu novamente uma correlação positiva entre os comportamentos de "ansiedade" e o consumo de álcool, pois a linhagem Floripa L, que foi a mais "ansiosa" neste modelo genético, também foi a que ingeriu maiores quantidades de etanol. Em conclusão, os resultados deste trabalho: (a) sugeriram que o teste e o reteste do LCE podem compartilhar componentes psicológicos comuns, (b) reforçaram as linhagens LEW e SHR como um importante modelo genético para o estudo da ansiedade, (c) mostraram que, apesar de sua robustez, as diferenças genéticas entre ratos LEW e SHR podem ser influenciadas por alguns detalhes do ambiente de laboratório, (d) sugeriram uma correlação positiva entre índices experimentais de ansiedade e consumo de etanol e (e) reforçaram a hipótese de participação do NPY e dos receptores 5-HT1A do hipocampo nas variações genéticas nestes comportamentos. pt_BR
dc.format.extent xviii, [148] f.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Farmacologia pt_BR
dc.subject.classification Ansiedade pt_BR
dc.subject.classification Aspectos geneticos pt_BR
dc.subject.classification Ansiedade pt_BR
dc.subject.classification Aspectos fisiologicos pt_BR
dc.subject.classification Alcoolismo pt_BR
dc.subject.classification Hipotálamo pt_BR
dc.subject.classification Hipocampo (Cérebro) pt_BR
dc.title A influência de fatores genéticos e ambientais sobre modelos animais de ansiedade e sua relação com um modelo de alcoolismo pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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