Madame Pommery: a primeira malandra na prosa ficcional brasileira

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Madame Pommery: a primeira malandra na prosa ficcional brasileira

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Cruz, Claudio Celso Alano da pt_BR
dc.contributor.author Carmo, José Carlos Mariano do pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-20T23:01:48Z
dc.date.available 2012-10-20T23:01:48Z
dc.date.issued 2003
dc.date.submitted 2003 pt_BR
dc.identifier.other 198301 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85776
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. pt_BR
dc.description.abstract Esta dissertação, num primeiro momento, faz uma sucinta revisão crítica, pontuando as principais análises sobre o romance único de José Maria de Toledo Malta (pseudônimo Hilário Tácito), Madame Pommery. Para o leitor, será possível mapear e percorrer quase todos aqueles que se dedicaram a não silenciar e a recepcionar o romance, em diversas épocas, a partir de sua publicação. No entanto, o objeto mais importante aqui é a personagem Mme. Pommery e de que maneira esta, ultrapassando fronteiras regionais, sendo uma pobre imigrante no início do século passado e na provinciana cidade de São Paulo, consegue ascender socialmente, por meios não convencionais. Mulher, puta e caftina, Mme. Pommery tem uma capacidade empresarial ímpar, num meio hostil e numa estrutura socialmente fechada, formada, no mínimo, por três pilares de nossa formação: o coronel, o doutor e o bacharel. Na última etapa, vinculamos a protagonista, em especial pelo pragmatismo que nela se apresenta, à corrente picaresca, procurando equivalências em sociedades e civilizações distintas, não só no tempo e espaço, mas que compõem um caráter supranacional, conscientes de que a mesma pode ser vista, em parte, como uma neopícara e, principalmente, como a primeira malandra que se faz na literatura brasileira, aquela que aprende o ABC da trapaça e, hilária e tacitamente, chega ao topo social. Esta mulher deixa de ser submissa, deixa de ser inquilina, deixa de ser prostituta e cafetina, para ser uma conspícua senhora, a entrar para o eletrizante e aristocrático clube social da época e, com certeza, para a história da literatura brasileira. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Literatura pt_BR
dc.subject.classification Literatura brasileira pt_BR
dc.subject.classification Mulheres e literatura pt_BR
dc.title Madame Pommery: a primeira malandra na prosa ficcional brasileira pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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