Abstract:
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Esta dissertação contempla a recuperação, análise e interpretação das relações que se estabeleceram na trajetória da Proposta Curricular de Santa Catarina, desde o pensar para a sua elaboração até este momento, dez anos após, e como vem acontecendo a sua aceitação e a sua implementação na prática pedagógica. Duas abordagens são discutidas. A primeira é em relação aos Governos e como eles trataram, via Secretaria de Estado da Educação, a Proposta Curricular Catarinense. A segunda é em relação ao movimento docente, que na sua luta incessante pela dignidade profissional, não absorveu devidamente o conteúdo teórico-filosófico da Proposta Curricular de Santa Catarina, em sua prática na sala de aula. O enfoque maior é dado ao capítulo que pesquisa o fazer e o dizer da Secretaria de Estado da Educação, com referência à proposta oficial de currículo. É feita toda uma discussão teórica, transitando por diversos autores da Educação (da teoria histórico-crítica, neomarxistas e pós-estruturalistas) e da Sociologia da Educação (conflitualistas, principalmente), e privilegiando categorias como, por exemplo, a contradição e a práxis. O referencial teórico desta dissertação baseia-se no Materialismo Dialético. Assim, objetiva suscitar reflexões, análises e discussões sobre Educação, escola e currículo, e, mais direta e especificamente, sobre a postura da Secretaria de Estado da Educação: se há coerência entre sua prática e sua teoria, perpassando por sua relação com o professorado. |