Abstract:
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O presente estudo teve como objetivo verificar, se existe diferença nos resultados da ginástica laboral quando orientada por facilitadores e professores de educação física e se esta contribui para sua saúde. Para isto foram selecionadas quatro empresas do Estado de Santa Catarina que aplicam programa de ginástica laboral a mais de um ano. Destas, duas utilizam monitores e as outras duas professores de educação física. Aplicou-se questionários com perguntas abertas e fechadas, relacionadas à saúde, estilo de vida, efeitos da ginástica percebido pelos funcionários e o que eles gostariam que mudasse. As respostas fechadas foram analisadas estatisticamente através da técnica de amostras emparelhadas em distribuição estatística de student (n = 27) com nível de significância de 5% e as abertas foram agrupadas em categorias conforme Minayo (2000). Os resultados mostraram que a ginástica laboral quando orientada diretamente pelo professor de educação física reduz significativamente problemas relacionados a dores, desanimo, falta de disposição, insônia, irritabilidade, promovendo uma melhor qualidade de vida. Os resultados das perguntas abertas mostraram que 55.5% dos funcionários orientados por professor de educação física, ficaram mais motivados a fazerem exercícios e 37% tiveram mudanças nos hábitos relacionados ao lazer, passando estes a caminhar e praticar esportes nos finais de semana. Constatou-se, com os resultados deste estudo, que as empresas e os funcionários onde a ginástica laboral é orientada por facilitador, estão perdendo ou deixando de ganhar muitos outros benefícios que poderiam ter se esta fosse orientada diretamente pelo profissional de educação física. |