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Este trabalho tem como objetivo indicar a mobilidade no conjunto textual de Clarice Lispector, como forma de leitura dessa escritura. Os filósofos modernos do pensamento movente fundamentam os conceitos do movimento nomádico, nas teorias de Gilles Deleuze e Félix Guattari, em Mil Platôss: Capitalismo e Esquizofrenia, o que nos remete aos seus predecessores: Espinosa, Nietzsche, Bergson. Dessa forma, identificamos a escritura nômade em Clarice Lispector, em três instâncias do movimento: da linguagem, do texto, e das personagens. Nesse mapeamento, privilegia-se os dois planos constitutivos da produção clariceana: o intra e o intertextual. Nos múltiplos encontros, dinamiza-se uma linha interseccional entre as escrituras de Clarice e Joâo Cabral de Melo Neto. Dentro desse contexto, a análise de A Maçã no Escuro - nos lança a uma viagem de intensidade - produtora de deslocamentos de distintos níveis: do corpo ao corpus textual. |
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