"Dizem que sou louco" : um estudo sobre identidade e instituição psiquiatrica

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"Dizem que sou louco" : um estudo sobre identidade e instituição psiquiatrica

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Minella, Luzinete Simões pt_BR
dc.contributor.author Grigolo, Tania Maris pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-16T08:15:11Z
dc.date.available 2012-10-16T08:15:11Z
dc.date.issued 1995
dc.date.submitted 1995 pt_BR
dc.identifier.other 108584 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/76205
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas pt_BR
dc.description.abstract O objetivo deste trabalho é analisar as relações entre o poder médico-psiquiátrico e a incorporação da ideologia manicomial por parte de sofredores psíquicos internados através de suas representações sobre o manicômio, sobre si mesmos e sua família. Analisamos também as propostas de reformulação do manicômio e se existem diferenças nas representações dos internados em função do tempo de permanência no manicômio. Para isso foram realizadas análises de prontuários, observações e entrevistas com os internados que foram divididos em dois estratos: 18 entrevistados de curta permanência e 10 de longa permanência. A análise das representações nos permite concluir que a instituição é vista diferentemente por parte dos pacientes de longa permanência, isto é, acima de 5 anos de internação e pelos de curta permanência, até 5 anos. Essas diferenças estão condicionadas pela perspectiva de sair ou não do manicômio, da relação com a família e do processo de deterioração psicofísica que sofrem na instituição. O manicômio é visto pela maioria dos entrevistados de curta permanência como uma prisão onde estão contra sua própria vontade. Enfatizam o caráter rotineiro e despersonalizante, sentem-se inseguros e vivenciam a internação como um castigo, resistindo à identificaçãso com à instituição. Nos entrevistados de longa permanência é possível perceber a predominância da incorporação da ideologia manicomial, aceitam o manicômio como o lugar deles, um lugar onde têm assegurada sua sobrevivência. Esta tendência permance quanto à incorporação da ideologia manicomial na definição de si mesmos; nos dois estratos percebe-se a perda progressiva da identidade que tinham. Finalmente os entrevistados consideram o manicômio necessário, justificando-o através da incorporação do discurso psiquiátrico sobre a periculosidade da loucura e tendo em vista a proteção da sociedade. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Assistencia em hospitais psiquiatricos pt_BR
dc.subject.classification Teses pt_BR
dc.subject.classification Hospitais psiquiatricos pt_BR
dc.subject.classification Brasil pt_BR
dc.subject.classification Teses pt_BR
dc.subject.classification Doentes mentais pt_BR
dc.subject.classification Aspectos sociais pt_BR
dc.subject.classification Teses pt_BR
dc.subject.classification Hospitais psiquiatricos pt_BR
dc.subject.classification Teses pt_BR
dc.subject.classification Santa Catarina pt_BR
dc.title "Dizem que sou louco" : um estudo sobre identidade e instituição psiquiatrica pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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