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A sociedade organizacional contemporânea obedece, quase que exclusivamente, ao pensamento econômico, não levando na devida conta outras dimensões de naturezas política, social e cultural. Nela, são encontrados modelos cujos critérios servem o sistema de mercado na tentativa de integrar propósitos economicistas. Isto que faz o homem um ser egoísta e calculista, motivado quase sempre pelo lucro. A existência hoje desses modelos, portanto, parece inspirada no imperativo dessa sociedade organizacional, formada e informada na racionalidade, e mantida por interesse específicos de dominação da sociedade centrada no mercado. Porém a teoria organizacional contemporânea encontra-se perplexa, porque tem falhado ao definir seus requerentes adequados, em países tidos como prismáticos, ou seja, em fase de desenvolvimento. A Administração Pública, torna-se visível sua prática, por estar condicionada a fórmulas/teóricas administrativas dos países industrializados e, por consequência ter uma história cultural e social que, de certa maneira ainda traz resquícios de valores próprios dos colonizadores. É na Administração Pública Brasileira, que ele, "o jeitinho brasileiro", se manifesta como uma resistência a Síndrome Comportamentalista e instrumentalizá-la como uma prática visível, de atitude exclusivamente brasileira. |
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