Práticas corporais de aventura e a inclusão de alunos com deficiência: Perspectiva iniciais de acadêmicos de Educação Física

Abstract

Este estudo analisou a percepção de acadêmicos de Educação Física sobre a inserção das Práticas Corporais de Aventura (PCA) na escola, com foco na inclusão de alunos com deficiência. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou a técnica de grupo focal com seis graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participantes do Núcleo de Atividades de Aventura. A análise dos dados seguiu o método de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados indicam que, apesar do reconhecimento do potencial das PCAs para diversificar o ensino da Educação Física e promover a inclusão, sua implementação ainda enfrenta desafios, como a falta de infraestrutura e resistência institucional. Constatou-se que as aproximações com essas práticas são limitadas e, muitas vezes, restritas aos momentos de estágio. Além disso, o viés dos participantes, ligados ao núcleo de aventura, pode influenciar as percepções obtidas. Recomenda-se a ampliação da formação docente e novos estudos que considerem diferentes contextos escolares.