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Abstract:
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O presente artigo aborda as consequências das enchentes em Sinimbu/RS,
ocorridas em maio de 2024, e analisa a resposta da Política de Assistência Social frente ao
desastre. A metodologia é qualitativa, baseada em observação participante e registros
realizados durante ações extensionistas promovidas pelo Programa UFSM Solidária e
Cidadã. A pesquisa revela que, embora a gestão municipal tenha cumprido as ações
emergenciais, a fase pós-desastre apresenta desafios, como a desarticulação entre defesa
civil e políticas públicas, a falta de conhecimento e acionamento de um Plano de
Contingência e o acúmulo de funções nas pastas de saúde e assistência social. Conclui-se
que a falta de intersetorialidade e o baixo investimento nas políticas públicas, bem como a
ausência de uma defesa civil municipal participativa e organizada agravam as
consequências dos desastres, evidenciando a necessidade de um trabalho contínuo e
planejado para prevenir e mitigar futuros eventos. |
