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O presente artigo analisa uma forma de trabalho essencial, contudo, invisível,
desvalorizado socialmente e majoritariamente realizado por mulheres. Quase sempre sem
remuneração e sem proteção social, reproduz desigualdades de gênero e reitera a tradicional
divisão sexual e racial do trabalho. Este estudo se pautou em dados quantitavos obtidos na
Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (2022), em particular no suplemento
Tópicos especiais sobre Outras formas de trabalho – cuidados de pessoas, cujo tratamento
estatístico permitiu evidenciar que mulheres inseridas em famílias com filhos de até cinco anos
de idade e em famílias com pessoas idosas apresentaram maior sobrecarga de trabalho
doméstico e de cuidados, embora se constate que em todos os tipos de família essa carga de
trabalho é superior entre as mulheres comparativamente aos homens. |
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