Abstract:
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Um dos maiores paradigmas que a humanidade enfrenta hoje são as emissões de gases de efeito estufa e as mudanças climáticas globais. O aumento da temperatura em 4°C até o final do século é uma ameaça real que pode levar a eventos climáticos extremos e acidificação dos oceanos. A concentração de CO2 na atmosfera está aumentando devido à queima de combustíveis fósseis e desmatamento, contribuindo para o aquecimento global. A elevação do nível do mar ameaça comunidades costeiras, ecossistemas marinhos e infraestruturas ao redor do mundo. Prova disso são os esforços de cooperações internacionais como a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972), Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), Protocolo de Quioto (1997), Acordo de Paris (2015), COP 28 (Emirados Árabes Unidos, 2023). Portanto, há uma ampla e vasta discussão para compreender as modernizações necessárias dos sistemas convencionais de distribuição de energia. Assim, nas últimas décadas notou-se um esforço público e privado que se destacaram: integração de muitos Recursos de Energia Renovável (RERs), unidades de armazenamento e cargas; e a descentralização da rede. No entanto, a integração das unidades RER trazem vários desafios para a estabilidade e operação do sistema. Esses desafios surgem como o controle, a proteção, a estabilidade operacional e a confiabilidade das redes. Neste sentido, o Laboratório Multiusuário do INCT CAPES da Universidade Federal de Santa Catarina se propõe a realizar estudos que corroborem e vão ao encontro destas diretrizes. Para isto, neste estudo, implementamos uma micro rede (uR) conectada à rede com fonte de energias renováveis eólica e fotovoltaica para alimentação de cargas com sistema de armazenamento para viabilizar a implementação de teorias de controle em que gerenciam tanto o lado de produção quanto o de demanda. |