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O presente estudo teve como objetivo central compreender como a mediação docente pode potencializar o brincar livre das crianças na Educação Infantil, buscando contribuir para caracterizar o conceito de brincar livre. Tendo como base estudos bibliográficos, pautados em autores que abordam o tema “brincadeira” e o “brincar livre”, bem como defendem uma concepção de educação e de criança como sujeito. Estão entre eles: Vigotski (2008), Leontiev (2010), Paulo Freire (1996) e Madalena Freire (1996). Discute-se como as ações de ensino podem indicar mediações docentes necessárias em relação à participação das crianças no brincar livre, respeitando e desenvolvendo a autonomia das crianças. Além desse diálogo teórico, destaca-se como uma ação metodológica a elaboração de “cenas”, construídas com base em situações empíricas vividas pela autora, que mostram relações cotidianas sobre como o brincar livre aparece nas instituições de educação infantil. Embora o brincar livre possua normas e desafios internos e externos ao ambiente, a criança possui autonomia, agindo como um sujeito voluntário de suas escolhas, em que a mediação do(a) professor(a) é fundamental para garantir a inclusão de todas as crianças e o pleno aproveitamento pedagógico do momento da brincadeira, pois muitas vezes o brincar livre pode ser compreendido como potência ou abandono. Defende-se que a mediação docente é importante para o brincar livre, assim como em qualquer outra atividade desenvolvida pelas crianças, garantindo o enriquecimento no que a criança está fazendo. |
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