Abstract:
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A busca por alternativas sustentáveis às fontes proteicas de origem animal tem ganhado destaque nos últimos anos. As espumas de micélio de fungos surgiram como um substituto promissor para a carne tradicional, atendendo às preocupações ambientais e promovendo a saúde do consumidor. Neste estudo, foi desenvolvido um sistema para fermentação submersa de micélios de Pleurotus albidus. A montagem experimental envolveu três frascos reagentes ou garrafas (1000 mL cada) equipados com rolhas de silicone, filtros de ar, hastes de aço inoxidável e mangueiras. Um pré-inóculo foi preparado através de fermentação em frascos Erlenmeyers durante sete dias. O meio de cultivo para fermentação submersa no sistema foi composto por 20 g/L de glicose e 10 g/L de extrato de levedura e 50 mL/L de meio mineral. O experimento foi repetido quatro vezes. O maior teor de umidade avaliado foi de 94,5 % ± 1,0 % e a maior massa seca avaliada foi de 4,0 g ± 0,4 g. Essa diferença entre os frascos foi possivelmente devido à aderência do micélio às paredes do frasco e variações na aeração. As dimensões dos diâmetros dos pellets de micélio apresentaram resultados na faixa de 1,36 mm a 6,89 mm. O maior teor de proteína calculado foi de 34,796 % ± 1,0 %. Já a análise da concentração de glicose revelou valores discrepantes dos da literatura. Logo, os resultados obtidos reforçam a importância de que mais pesquisas sejam feitas sobre a utilização do micélio do fungo filamentoso Pleurotus albidus como fonte de proteína vegana e a necessidade de aprimoramento do sistema de fermentação submersa em eventuais trabalhos futuros sobre este tipo de cultivo. |