COMO SE CARACTERIZAM OS CLUSTERS DE ESTILO DE VIDA E DE TRANSTORNOS MENTAIS EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS? ESTUDO PILOTO UNILIFE-M

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COMO SE CARACTERIZAM OS CLUSTERS DE ESTILO DE VIDA E DE TRANSTORNOS MENTAIS EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS? ESTUDO PILOTO UNILIFE-M

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Title: COMO SE CARACTERIZAM OS CLUSTERS DE ESTILO DE VIDA E DE TRANSTORNOS MENTAIS EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS? ESTUDO PILOTO UNILIFE-M
Author: Carnevalli, Sarah Vitória Bristot
Abstract: Introdução: A educação em nível superior está associada a níveis mais elevados de estresse quando comparada àqueles que não estão inseridos no ambiente acadêmico. Dessa forma, o estresse acadêmico, juntamente com fatores sociodemográficos e o estilo de vida dos estudantes, podem aumentar a vulnerabilidade ao desenvolvimento de transtornos mentais. Este estudo teve como objetivo caracterizar os clusters de estilo de vida e de transtornos mentais em universitários brasileiros. Métodos: Foi feito um recorte transversal da linha de base da fase piloto de um estudo de coorte longitudinal, multicêntrico e prospectivo (Unilife-M). A amostragem se deu de modo não probabilístico, por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento online de questionários autor reportados. Foram utilizados questionários com perguntas abertas e fechadas para coletar dados sociodemográficos e histórico de saúde, o SMILE-C para avaliar o comportamento relacionado ao estilo de vida e questionários de avaliação transversal de sintomas de transtornos mentais (DSM-5, PHQ-9, HCL-32, GAD-7, PSQI, OCI-R, ASSIST e ASRS). Foi utilizada uma análise de cluster de duas etapas para identificar perfis de estilo de vida e de transtornos mentais. O teste de qui-quadrado foi aplicado para a associação entre as variáveis sociodemográficas, estilo de vida e transtornos mentais. Resultados: Foram observados três clusters de estilo de vida e dois de transtornos mentais. Em relação ao estilo de vida, o “At-Risk” (35,5%) foi o cluster com os hábitos menos saudáveis. O cluster “Screeners”, que representa a maioria (43%), parece ter o maior comportamento sedentário (z=- 0,51±0,37), mas possui escore z positivo para as demais variáveis. O cluster “Non-Screeners” apresenta os hábitos mais saudáveis entre os três agrupamentos. Já no âmbito de transtornos mentais, a gravidade dos sintomas foi significativamente menor no grupo “Protected” em comparação com o grupo “Mental-Risk". Análises de regressão logística indicam que mulheres (OR=2,14, IC 95%=1,45-3,15), não heterossexuais (OR=2,17, IC 95%=1,42-3,32) e aqueles sem qualquer relato de atividade física semanal (OR=4,58, IC 95%=2,43-8,56) tiveram maiores chances de estar no cluster de risco. Conclusão: Alguns estudantes tendem a estar mais expostos a estilos de vida não saudáveis do que outros, de acordo com os determinantes sociais em que estão inseridos. Além disso, tendem a estar mais expostos a um maior tempo de comportamento sedentário quando comparados à população em geral. Ademais, pessoas em grupos sociais menos privilegiados, representando minorias, possuem mais chances de estarem no cluster de risco para transtornos mentais.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259809
Date: 2024-09-20


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