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Neste projeto foram produzidas, seguindo procedimentos da literatura, nanopartículas de prata (AgNPs) a partir da síntese biológica de Equisetum hiemale L e Mikania glomerata, com o intuito de aplicá-las como sensores colorimétricos para determinação de metais em amostras ambientais. Existem outras maneiras de se obterem as Nanopartículas (Nps), através de métodos químicos e físicos, mas foi escolhido o biológico por se mostrar mais ambientalmente amigável em relação aos químicos e físicos, e por ser de menor custo. Foram feitas análises no espectrofotômetro de absorção molecular na região do visível, para determinar qual das plantas seria mais promissora para a produção das AgNPs, e também foi feito um teste de seletividade, por meio da supressão da banda de absorção para ver quais metais seriam sensíveis para as AgNPs. Para a formação das nanopartículas foram utilizados os extratos das plantas, NaOH (0,01 mol L-1) e AgNO3 (0,01 mol L-1). O potencial zeta e o índice de polidispersão (PDI) também foram analisados, e a temperatura e quantidade de reagentes foram otimizados para obter as NPs menos polidispersas. Dessa forma, foi possível a produção das EH-AgNPs (nanopartícula de prata com extrato de cavalinha) e MG-AgNPs (nanopartícula de prata com o extrato de guaco), e ambas foram seletivas para os íons de Fe (II) e Fe (III), e também com uma potencial aplicação como sensor colorimétrico em amostras ambientais aquosas. |
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