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A crescente demanda por alternativas naturais aos produtos sintéticos têm impulsionado o uso de óleos essenciais devido às suas propriedades terapêuticas e nutricionais. No entanto, suas características intrínsecas, como volatilidade e instabilidade, limitam suas aplicações. Para contornar essas limitações, a microencapsulação tem se apresentado como uma técnica promissora. Este estudo propõe o desenvolvimento de microcápsulas de óleo essencial de Mentha spicata utilizando emulsificação por membranas e spray drying. O estudo foi realizado em três etapas: obtenção das emulsões premix, emulsificação por membranas e secagem por atomização. Foram analisados os efeitos de variáveis como pressão, composição e pH no processo de emulsificação e encapsulamento. Nas emulsões ajustadas ao pH 3, observou-se a formação de hidrogéis, um comportamento indesejável que impede a permeação através da membrana, resultando na exclusão dessas amostras das etapas posteriores da pesquisa. A estabilidade das emulsões foi avaliada com base no índice de instabilidade e na distribuição do tamanho médio das gotas. Emulsões com pH 7 demonstraram menor tamanho de gota, span e índice de instabilidade, indicando maior estabilidade em comparação às de pH 5. Além disso, amostras com maior percentual de proteína (WPI) apresentaram melhores resultados de estabilidade. Com base nesses resultados, as amostras 3, 7 e 10 foram secas em spray dryer, resultando em um pó de coloração amarelada e aroma característico de óleo essencial de menta. |
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